quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O sol beija o mar...




Quando o sol beija o mar
Deita-se nas suas águas tranquilas
Que docemente o recebem.
Enamoram-se um do outro…
O sol reflete o seu vermelho
O mar mostra-lhe o seu desejo.
Abraçados aclamam a plenitude
Conquistam o horizonte
Num ensejo que só a lua os faz acordar.


Helena Isabel

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Lançamento do livro "Mar que me escreve"

E assim aconteceu ... entre amigos... num tom informal...





Carta ao Pai Natal

Cher Pére Noël,

Pois é... Poderia começar dizendo que te adoro, que fizeste as minhas delícias em pequena, patati et patata!
Também poderia dizer-te que te peço amor, paz, saúde, alimentos para todos aqueles que não têm…mas isso, já tu estás careca de saber. Todos nós escrevemos este discurso na introdução.
Então...vou direta ao assunto! Sei que não existes...mas ainda assim...temos na nossa cultura a figura paternal de um avozinho ideal que até nos dá presentes no Natal!
O presente que mais queria não é real...não se compra nem no carnaval!
Oh Pai Natal...queria coragem, bravura para enriquecer minha figura e partir à luta da cura da minha ausente ternura...que lá longe perdura!
Tu sabes bem...que se pudesse, faria magia...para acordar um dia numa outra fantasia! Queria ser abrasada na vida fria da criatura sonhada.

Então Pai Natal...nem lá pró Carnaval
Eu sei...talvez num outro Natal...


Beijo meu...
Quando passares Pela Bretagne manda saudades e champagne!

Breizh da Viken
( Helena Isabel)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Marés e areias estonteantes

Sinto no teu corpo o cheiro da maresia
Beija-me mar… meu acordar.
Gostosas contigo…hum… as sensações de despertar
És mar que toca, que beija a areia, meu corpo.
Flor de sal, as tuas mãos,
Percorrem, de lés a lés, os desejos marítimos
Os caminhos das curvas que te apresento.
És mar de inverno, cantas ao sabor ondulante
Das tempestades, dos ventos… (a)mar!
Praia de corpos naufragados, desnudados, deleitados,
Areal de entrega de corpos ardentes, fumegantes.
O cheiro da tua maresia impera em mim
Na minha concha recebo-te, sal teu cedes.
Natureza do anseio, do cheiro marítimo
Palco de marés e areias estonteantes.


In: " Mar que me escreve" de Helena Isabel