terça-feira, 18 de junho de 2013

Não, agora que...

( foto retirada da net)
 
 

Não, agora que encontrei
A metáfora da felicidade
O significado do mar, a saborear a areia.
Não, não desisto de chegar ao céu
De lá, observar o sol,
De no horizonte o ver brilhar.
Agora que sei, o quão precioso
É um riacho no bosque.

 Uma vaga no oceano.
O quão importante é um barco à pesca.
Um sonho à deriva.
Não, não agora que patenteei
Que ser cientista
É amar sem quantidade
É gostar sem qualificar
Não, agora que compreendi
Que o mundo está no nosso olhar.
 
 
Helena Isabel
 
 

sábado, 8 de junho de 2013

Marionetas



( foto retirada da net)
 
 
 
 

Marionetas de um mundo real

Paisagens conhecidas, nunca pisadas.

Vidas vividas que não se escolhe.

Caminhos e intenções, traços de sonhos!

Destinos cruzados?

Reencontros empacotados,

Papel de embrulho secular.

Respostas às perguntas sem vida.

Caminhantes de via láctea

Dimensões viajadas

Marionetas de vontade própria.
 
 
Helena Isabel

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Preces

( Foto retirada da net)
 
 
Olhar de sossego…
Conta-me histórias,
Enriquece-me de sabedoria.
Comunico e murmuro preces,
Só eu e o meu silêncio.
A minha sombra,
Retrato do meu caracter.
Insanidade de querer a paz,
Fruto da minha solidão.
Silêncio? Sinónimo de pão,
Alimenta o meu coração.
São preces, amor!
São preces de destinos mal traçados.
São preces mal ouvidas, mal proferidas.
Quero permanecer na minha concha,
Esquecer que tudo existe.
Viver no meu mundo de ilusão
Esticar a mão ao espelho
Que me conduz neste tempo, em vão!
 
Helena Isabel