Levito inconscientemente,
Sinto-me adormecer
Entre a quimera e a realidade,
De cores tingidas a violeta
Em tons opala.
Encontro-te…
Espiritualidade a minha
Que não te esquece,
Que te quer, que te ama.
Minha fonte, meu sol nascente
Meu rio… sempre corrente
De águas límpidas, este sonho.
De ternura permanente
Abraço-te numa brisa eloquente
Brinco no teu olhar
Reflexo do meu.
Adormeço numa prece crescente
De um acordar com o teu respirar.
Helena Isabel