Existe uma
caneta que escreve
As saudades
que sinto
É a caneta
com que redijo
Quando o
sol me falta
Nela,
revejo o brilho do olhar
O odor do
mar
Sinto o
doce do toque,
A cada palavra escrita
Sua tinta,
Emoção diluída
Traduz sonetos
de sentimentos
Ao recordar.
Helena Isabel
março 2012