domingo, 23 de fevereiro de 2014

Vestidos de Açúcar

 
 
Descansei contigo nos meus sonhos
Como é doce em ti pensar
Vestidos de açúcar a degustar.
Ama-me, mas ama-me arduamente
Como se não houvesse amanhã
Até o tempo findar.
Sendo páginas do livro,
Que lês sem respirar.
Beija-me, mas beija-me perdidamente
Como se não houvesse carvão
Para o retrato terminar.
Conceber na salvação
O meloso contemplar.
Olha-me, mas olha-me delicadamente
Como se não houvesse mar
Reflexo ardente
Nos olhos a espelhar.
 
 
Helena Isabel