A todos um Ano Novo cheio de Poesia
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
Eu
Inventaste-me.
Fizeste de mim tua musa.
Jogaste fantasias.
Desejaste-me sem me pretenderes.
Compuseste oração,
Rezaste-me!
Recordaste a minha voz…
Enlouqueceste com o meu corpo,
Sem o conheceres.
Procuraste-me…
Júbilo inocente!
Foste feiticeiro… mar.
Fui lua do dia,
Sol da noite.
Dormi contigo… em sonhos.
Fizeste melodia de prazer,
Cantaste-me futuros platónicos.
Dançámos poemas.
Fui tudo!
Agora?
Sou pó de emoções que um dia sentiste.
Sou nada!
In: Novos Autores Portugueses - “ Maços de Poemas 2008” como Breizh
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A ti
Sonho contigo porque a ti quero chegar
Há algo que não me deixa, sinto um travão.
Sinto que te conheci numa época divagada
Com a idade errada.
Que vida tão cruel!
Por isso nado no mar dos teus olhos
Afogo-me no profundo azul deles.
Tantas coisas que têm para me contar
Não consigo lá chegar!
Choro, Revolto-me,
Talvez mimada
Acho que de mal com a vida!
Quero dizer-te…mas calo-me.
Não consigo
Acabo por deixar a corrente do mar levar-me.
Fico zangada
Não consigo ler-te os olhos
Não os percebo!
De noite… no calor do silêncio
Beijo-te o pescoço e sonho acordada!
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Lágrimas
Caem-me lágrimas sem sentido
Tudo parece perdido
Num lugar que não é meu
Num êxodo que não é teu.
Recordo momentos de outrora
Estado febril que me ergue
Nos caminhos da poesia
Preciso escrever-te,
Não posso esquecer-te
Jamais perder-te!
Almas gémeas que somos
Separados que fomos
Fazes parte do céu
E eu da terra…
Mas estou contigo nos sonhos.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Magoada
Odeio-te pelo que queres ser
Quero-te tanto pelo que és
Apetece-me dizer-te tudo o que tenho vontade
Neste momento o mundo podia desabar
Eu não me importava
Os mares podiam secar
Eu não me importava
Estou deveras magoada, contigo!
Queria levantar-te a voz
Magoar-te, assim, como estou!
Vejo encanto por um mundo irreal
Sinto fúria…porque parte do teu mundo? Sei que não sou
Mas estava sossegada
Com as minhas dores, incertezas, inseguranças
Apareceste… pergunto-te eu: para quê?
Para momentos como este… mais uma mágoa
Mais um ciúme,
Um queixume
Uma lágrima… hidrofobia!
Odeio-te pelo que queres ser
Não olhas… excedes… no trânsito dos sentimentos
Grito: desprezo-te!
Contudo, desejo-te
Tenho ciúmes teus e não te aprecio.
Quero castigar-te,
Apetece-me magoar-te.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
Poetisa paixão - c/ Emanuel Lomelino
Tu, poetisa de excelso sentimento
transformas palavras em sedução
lubrificas as mentes enferrujadas
com a tua poesia de sensualidade
sem barreiras nem tabus.
Teus poemas são toques de pele
frémitos de vontade e desejo
elixir de ânsias reprimidas
sussurros gritados com alma.
A tua poesia é ensejo do sentir
aclamação de sonhos urgentes
confidências de vozes silenciosas.
Tuas palavras são paixão voraz
fome de intimidade feroz
no conforto do leito da inspiração.
Tu poetisa... és grande!
Gosto de foliar com as palavras
delas componho conversas, divago.
Nelas construo sonhos, navego.
Sou epicentro de terramotos linguísticos.
Anseio conceber vulcões literários
gosto do toque da emoção… dos arrepios ao ler.
Desnudo-me nas letras dos meus escritos
anseio por dar vida aos poemas, um coração.
Escrevo poemas…dou-lhes pulsação
sou na poesia … paixão.
Este poema é uma parceria com o meu amigo Manu.
Um grande poeta que se auto-afirma como Amador do Verso.
Quem ainda não o conhece pode visitá-lo no seguinte link
Um grande poeta que se auto-afirma como Amador do Verso.
Quem ainda não o conhece pode visitá-lo no seguinte link
A ti Manu: Um muito obrigada.
É sempre um prazer escrever contigo, amigo :-)
É sempre um prazer escrever contigo, amigo :-)
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Medo
Medo de sonhar
Medo do meu inconsciente
Se tornar consciente, presente.
Receio de proferir emoções, de as libertar!
Terramoto linguístico, epicentro no coração
Réplicas de receio… temporais ausentes.
Tempo… recordações inexistentes
Construo castelos nas nuvens.
Atravesso filmes banais, passagens!
Fomos assim, amores intemporais
Catástrofes de amizade, hormonais.
Escrevemos, sonhámos, receámos
Medo da saudade bater no epicentro
Querer ver-te…não estares lá
E eu… acordar deste sonho apetecível
Medo de confundir a realidade
De esquecer que és efemeridade,
Estado irreversível!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Manifestação natural
A brisa demanda por ti
Nada sei responder, ausente aroma.
Batem de mansinho à porta, o céu e o mar
Perguntam se podem entrar!
Devassidão marítima, a tua escassez.
(a falta de tempo…)
As ondas não rolam, não espumam.
O céu recusa-se… pincelar-se de azul
Quer ser cinzento.
Onde estás?
Sentimos a tua falta
(o tempo urge…)
Somos a força da tua natureza.
Os rios manifestam-se…
De dor irão secar
Como seca em Estio quente.
Nos poços dos campos, os ecos choram
De mãos dadas perguntámos ao vento se te viu,
Ocupado em vendavais
Respondeu de que nada sabe.
És manifestação natural
És natureza… és força!
És tempo intemporal.
Nota: A falta de tempo para tudo realizar!
O tempo acaba por gerir a vida...
sábado, 5 de dezembro de 2009
Sentimentos
Sentimentos fugazes que me atraem
Que me tiram a vontade, abandono da realidade
Solto-me para ti, esqueço-me de quem sou
Corro para as memórias dos teus braços, do teu cheiro
Dos teus vocábulos, chamas-me linda.
Sinto-me menina, mimada
Sentimentos audazes que me convidam
A uma dança tribal, um ritual banal
Vou mostrando-te, pouco a pouco, massa corporal
Teu olhar, por vezes cá, outras vezes lá.
Lembras-te? Um toque teu, um suspiro meu!
Um beijo no ouvido, um sussurro que só tu entendes
Um olhar que te desafia,
Um leve roçar no peito, sem jeito
Quero-te tanto! Onde andas? Mimada eu?
Sim, mimada… para estar em ti
Para ler-te de dia na tua cama
Para dormir contigo…de noite
Nos teus sonhos, para fazer parte da tua vida.
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