Sou a agonia do desespero
Trago nas vestes padrões de ansiedade.
Seta que atinge e me fere
Cada dia que passa.
Minha estrela azul
Dos meus anos de aperto, decadência
Dos dias de choro,
Lágrimas de transbordo, sonolência.
Aí! Mundo… cruel veemência
Sem ti sou nada… alma em sofrimento
Sem ti sou sangue… sem essência
Anemia da vida… porque foste tu e eu não?
Castigo o de continuar com a longevidade
Castigo o de festejar sem estares.
Vazio o caminho do destino, olhares.
Anemia da vida…a minha…sem a tua.