domingo, 29 de novembro de 2009

Anemia da vida



Sou a agonia do desespero

Trago nas vestes padrões de ansiedade.

Seta que atinge e me fere

Cada dia que passa.

Minha estrela azul

Dos meus anos de aperto, decadência

Dos dias de choro,

Lágrimas de transbordo, sonolência.

Aí! Mundo… cruel veemência

Sem ti sou nada… alma em sofrimento

Sem ti sou sangue… sem essência

Anemia da vida… porque foste tu e eu não?

Castigo o de continuar com a longevidade

Castigo o de festejar sem estares.

Vazio o caminho do destino, olhares.

Anemia da vida…a minha…sem a tua.