quinta-feira, 14 de julho de 2016

Eu

( Foto retirada da NET)




Deixo, lentamente, o meu Eu

Mudando amiúde de rumo,

Transformando inconscientemente

Num outro Eu.

Transição num tempo estagnado

Mudança num tempo mundano.

E o Eu?

Encontra-se algures num momento,

Incompreensível

Inexplicável…

De montanhas construídas de ventos

De ondas feitas de açúcar

De um mundo desconhecido

Aos olhares pouco profundos.



Helena Isabel