A brisa demanda por ti
Nada sei responder, ausente aroma.
Batem de mansinho à porta, o céu e o mar
Perguntam se podem entrar!
Devassidão marítima, a tua escassez.
(a falta de tempo…)
As ondas não rolam, não espumam.
O céu recusa-se… pincelar-se de azul
Quer ser cinzento.
Onde estás?
Sentimos a tua falta
(o tempo urge…)
Somos a força da tua natureza.
Os rios manifestam-se…
De dor irão secar
Como seca em Estio quente.
Nos poços dos campos, os ecos choram
De mãos dadas perguntámos ao vento se te viu,
Ocupado em vendavais
Respondeu de que nada sabe.
És manifestação natural
És natureza… és força!
És tempo intemporal.
Nota: A falta de tempo para tudo realizar!
O tempo acaba por gerir a vida...