domingo, 27 de dezembro de 2009

Magoada


Odeio-te pelo que queres ser

Quero-te tanto pelo que és

Apetece-me dizer-te tudo o que tenho vontade

Neste momento o mundo podia desabar

Eu não me importava

Os mares podiam secar

Eu não me importava

Estou deveras magoada, contigo!

Queria levantar-te a voz

Magoar-te, assim, como estou!

Vejo encanto por um mundo irreal

Sinto fúria…porque parte do teu mundo? Sei que não sou

Mas estava sossegada

Com as minhas dores, incertezas, inseguranças

Apareceste… pergunto-te eu: para quê?

Para momentos como este… mais uma mágoa

Mais um ciúme,

Um queixume

Uma lágrima… hidrofobia!

Odeio-te pelo que queres ser

Não olhas… excedes… no trânsito dos sentimentos

Grito: desprezo-te!

Contudo, desejo-te

Tenho ciúmes teus e não te aprecio.

Quero castigar-te,

Apetece-me magoar-te.