Odeio-te pelo que queres ser
Quero-te tanto pelo que és
Apetece-me dizer-te tudo o que tenho vontade
Neste momento o mundo podia desabar
Eu não me importava
Os mares podiam secar
Eu não me importava
Estou deveras magoada, contigo!
Queria levantar-te a voz
Magoar-te, assim, como estou!
Vejo encanto por um mundo irreal
Sinto fúria…porque parte do teu mundo? Sei que não sou
Mas estava sossegada
Com as minhas dores, incertezas, inseguranças
Apareceste… pergunto-te eu: para quê?
Para momentos como este… mais uma mágoa
Mais um ciúme,
Um queixume
Uma lágrima… hidrofobia!
Odeio-te pelo que queres ser
Não olhas… excedes… no trânsito dos sentimentos
Grito: desprezo-te!
Contudo, desejo-te
Tenho ciúmes teus e não te aprecio.
Quero castigar-te,
Apetece-me magoar-te.