quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Tempo


Tento esquecer-me

De que o tempo passa docemente

Fecho os olhos e deixo o meu tempo vaguear.

Entre a candura da idade,

Não apaga a meninice.

 Um tempo crente de que o tempo chegará.

O meu tempo, diferente de outros tempos.

Quão ternurento se apresenta pela manhã do presente

Tão paciente chegou pelo entardecer do passado.

E ao anoitecer, o meu tempo sonha

Sonha pelo doce momento

 Em que ao adormecer entrarei num outro tempo.
 
 
Helena Isabel