Tento
esquecer-me
De que o
tempo passa docemente
Fecho os
olhos e deixo o meu tempo vaguear.
Entre a
candura da idade,
Não apaga a
meninice.
Um tempo crente de que o tempo chegará.
O meu
tempo, diferente de outros tempos.
Quão
ternurento se apresenta pela manhã do presente
Tão
paciente chegou pelo entardecer do passado.
E ao anoitecer,
o meu tempo sonha
Sonha pelo
doce momento
Em que ao adormecer entrarei num outro tempo.
Helena Isabel