Há dias assim
Em que tudo pesa,
Tudo molesta.
Carrega-se no dorso a
responsabilidade
Disfarça-se o mau
estar, dores, invisibilidade.
Há dias em que no
ninho apetece estar
De lá não sair, nem
para respirar!
Lamber as feridas do
passado,
O presente teima em
não apagá-las.
O futuro? Esse, não
sei.
Contudo, se do
presente for irmão
O passado lá estará, moderno
de futuro adiado.
Há dias assim…
solitários, taciturnos
Dotados de pouca bravura.
Outros haverá em que
os sonhos brotarão
Audácia incessante
Imaginação
Criatividade pulsante.
Haverá dias em que
acreditar,
Será idealizar, sorrir
e esperar.
Mas hoje não!
Helena Isabel