terça-feira, 4 de maio de 2010

Freio de mão





Exacerbei-me por um travão

Freio de mão

Sempre travado, nunca desnudado.

Palavras doces? Poucas…causam diabetes

Mas enlouquecem qualquer mulher.

A cada curva, provável despiste

Numa recta, momento de distracção

Vou aproveitar…

Aceleração banal, o condutor apercebe-se

A muito custo, contendo perícia

Lá vai soltando o ar

Que entrara nos tubos

Deixa-se levar a soluços

Entusiasmo total? Terá que ficar

Para um outro Carnaval

Quem sabe afinal… de mecânica individual.

                                                                                                                       Helena Isabel