segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Beijos sem fim


Se soubesses as saudades que provocas em mim.

Mesmo que intemporais

Em escassos rituais

Fazes-me falta!

Saborosa a sensação de me sentir nos teus braços,

Momentos em que perdi a consciência

Nada do que me rodeava, tinha importância

Somente o anseio de permanecer no teu colo.

És vida, existência.

Mesmo nas brincadeiras ou conversas transversais

Nas interlocuções sérias ou informais

Constantes são as vezes sob as horas do dia, que penso em ti.

Fazes-me falta!

(penso em ti… amigo que estás longe

Mas a força d’ afeição… ultrapassa a saudade)

A chama da tua gargalhada, na lareira da amizade

Ah! Como me Fazes falta.

Beijos sem fim foram dados

Irreflectidos ou pensados num ensejo,

Em que o desejo era o princípio de um outro beijo.


                                                                   Helena Isabel